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Operação Resposta: Polícia Civil prende quatro homens por vandalismo e confronto com policiais em Humaitá

A ação criminosa aconteceu em 21 de agosto de 2024

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Humaitá (a 590 quilômetros de Manaus), e do Departamento de Polícia do Interior (DPI), em conjunto com a Polícia Militar do Amazonas (PMAM), deflagrou a Operação Resposta entre segunda-feira (17/02) e terça-feira (18/02), que resultou na prisão de quatro suspeitos por envolvimento em atos de vandalismo e confronto com policiais durante uma manifestação em 21 de agosto de 2024, no município.

Os presos foram identificados como Diego Barreto, Geovane de Oliveira, João Paulo de Souza da Costa e Maxwelde Moraes de Souza.

O caso foi apresentado nesta quarta-feira (19/02) durante uma coletiva de imprensa na sede da Delegacia Geral (DG). Na ocasião, o delegado Paulo Mavignier, diretor do DPI, explicou que a ação teve como objetivo prender os responsáveis pelos atos de vandalismo registrados após uma ação conjunta da Polícia Federal e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

“Quero destacar que não serão tolerados ataques a policiais nem a depredação de prédios públicos. Protestos devem ser realizados dentro da legalidade, por meio do Poder Judiciário, e não por meio de violência e intimidação. Nosso compromisso é manter a ordem no interior do Amazonas, e foi feito desta forma pela equipe de policiais lotados em Humaitá”, afirmou Paulo Mavignier.

Operação e prisões

O delegado Torquato Mozer, da DIP de Humaitá, explicou que o nome da operação faz referência à resposta das forças de segurança à revolta popular ocorrida após a ação da Polícia Federal e do Ibama contra a extração ilegal de minérios na região. A operação gerou indignação entre garimpeiros e outros trabalhadores do setor, resultando em uma série de atos de vandalismo na cidade.

“Na ocasião, prédios públicos, praças, viaturas e até agentes de segurança foram alvos de ataques com rojões e outros objetos, causando destruição ao patrimônio público. Diante dos confrontos, a polícia deu início a uma investigação para identificar os responsáveis pelos atos criminosos e seus organizadores. Assim que Diego, Geovane, João e Maxwelde foram apontados como possíveis autores, solicitamos à Justiça a prisão preventiva, que foi deferida”, detalhou Torquato Mozer.

Após a expedição das ordens judiciais, as equipes saíram a campo para cumprir os mandados de prisão. Os suspeitos foram localizados e presos em suas respectivas residências, situadas em diferentes bairros do município.

Procedimentos

Os suspeitos responderão pelos crimes de desacato, dano qualificado e associação criminosa.